Ánga Juru

De alma Aberta

Surgimento

Celebrando a Amizade

O verdadeiro alimento que impulsionou o surgimento desse projeto foi quase que exclusivamente a amizade. É possível mencionar outros aspectos desta relação como deslumbramento de ambos os integrantes pelo universo musical, a conexão e facilidade que encontram em fazer música juntos, a alegria e boa vibra que se gera em momentos de jam ou de parceria compondo, porém, tudo isso é ainda quinquilharia diante do sentimento fraternal de uma amizade regada por cuidado, respeito, reencontros, viagens e muita música.

Martin Almiron e iu Marcel se conheceram no ano de 201? na UFG (Universidade Federal de Góias) no Brasil, ali iu estudava filosofia e Martín era intercambista no curso de administração de empresas. Deste primeiro contato, nutrido por muitas jams, festas universitárias e partidas de futebol, nasceu uma amizade que depois foi intensificada tanto pela recíproca admiração e fluida conexão musical quanto pelo fato de ambos serem extremamente apaixonados por viajar e descobrir novos mundos. Assim que em um desses encontros surgiu a idéia de criar um projeto intencionando celebrar essa amizade através de um fascínio incomum, viajar fazendo música.

Não sei que é a tua | Ánga Juru

Propósito Místico

Retornando às Raízes

Como foi dito na primeira página deste site, Ánga Juru vem do idioma Guaraní e significa alma aberta. Pois bem, o idioma Guaraní foi escolhido tanto pela dimensão mística que tanto admiramos e que é uma marca dessa cultura, quanto pela necessidade de retornar a nossas raízes. Aqui é importante ressaltar que Martín é um Argentino do distrito de corrientes, onde as festas de cumbia e o quarteto são bastante apreciadas, e o iu é um Brasileiro da Bahia, onde em determinada época do ano (durante as festas juninas) praticamente só se escuta forró. É importante explicitar também que o projeto tem seu nascimento na Ilha de Tenerife, Ilhas Canárias, Espanha. Ou seja, dois estrangeiro sentindo a nostalgia e a saudades de suas terras.

Assim que a introspecção até às raízes vai de encontro essas imagens da infância, e nessas memórias estão as festas dançantes as quais fomos educados e a qual tentamos resgatar, ainda que a nosso modo. Daí vem o aspecto místico e transcendental do termo Ánga Juru, ou seja, de Alma Aberta vamos de encontro a nossas raízes, porém sem a intenção de reproduzir, o desejo é muito mais singelo e ao mesmo tempo muito libertador, que é simplesmente fazer cumbia, quarteto, xote, baião do jeito que sabemos fazer, ou seja, do nosso jeito.